O presente texto trata da crise internacional e sua relação com o Brasil. Visto que, apesar dos mecanismos de contenção por parte dos governantes, já podemos sentir as conseqüências dessa crise se refletindo em todos os países, inclusive no Brasil. Já não podemos mais dizer que desconhecemos as causas da crise econômica e de juros aqui no Brasil. A pergunta é: como enfrentar essa crise internacional?
quinta-feira, 5 de maio de 2011
consequências mundiais da crise
consequências mundiais da crise
O presente texto trata da crise internacional e sua relação com o Brasil. Visto que, apesar dos mecanismos de contenção por parte dos governantes, já podemos sentir as conseqüências dessa crise se refletindo em todos os países, inclusive no Brasil. Já não podemos mais dizer que desconhecemos as causas da crise econômica e de juros aqui no Brasil. A pergunta é: como enfrentar essa crise internacional?
Palavras-chave: crise política, economia mundial, desenvolvimento, comércio exterior, Estados Unidos.
O presente texto trata da crise internacional e sua relação com o Brasil. Visto que, apesar dos mecanismos de contenção por parte dos governantes, já podemos sentir as conseqüências dessa crise se refletindo em todos os países, inclusive no Brasil. Já não podemos mais dizer que desconhecemos as causas da crise econômica e de juros aqui no Brasil. A pergunta é: como enfrentar essa crise internacional?
A grande depressão
A maior parte da população dos países mais afetados pela Grande Depressão cortaram todo e qualquer tipo de gasto considerado supérfluo, agravando os efeitos da recessão na economia destes países.
Por causa da Grande Depressão, milhões de pessoas nas cidades perderam seus empregos, nos países mais atingidos pela recessão. Sem fonte de renda, estas pessoas não tinham mais como sustentar a si próprios e suas famílias. A maioria das residências destas famílias, por sua vez, eram alugadas ou, ainda estavam sendo pagas através de prestações. Como consequência, milhares de famílias eventualmente foram expulsas de suas residências, por não terem como pagar os aluguéis ou as prestações de sua casa. Além disso, o desemprego fez com que a subnutrição tornasse-se comum entre a população dos países mais atingidos. Milhares de pessoas morreram por causa da subnutrição.
Crash da bolsa de nova york
Crashes são geralmente provocados por pânico, associado a fatores econômicos subjacentes. Geralmente ocorrem após uma "bolha" especulativa no mercado, quando grandes volumes de ações são negociados a preços consideravelmente descolados do valor intrínseco dessas ações.
No século XX houve vários crashes famosos, como por exemplo:
- Quinta-feira negra (Black Thursday) - 24 de Outubro de 1929, a famosa quebra da Bolsa de Valores de Nova York, que gerou uma recessão mundial.
- Segunda-feira negra (Black Monday) - 19 de Outubro de 1987, quando houve queda de 20% no preço das ações negociadas nos mercados de valores.
MERCADO DE AÇÕES
Por todo o mundo as bolsas de valores estão quebrando enquanto escrevemos esse artigo. O colapso de quinta-feira da “Wall Street” reforçou a espiral descendente. As ações são vendidas à medida que os investidores desesperadamente tentam se livrar delas, quando a situação potencialmente catastrófica do capitalismo mundial se torna cada vez mais óbvia. O espectro da possibilidade de outra Grande Depressão, como a dos anos 30, espalha sua sombra profunda.
Essa liquidação não é simplesmente o resultado de pânico financeiro ou “vendas em descoberto”. Nouriel Roubini, o economista capitalista que alertou continuamente sobre essa crise, argumenta no artigo que publicamos em nosso site que agora há “uma severa recessão, uma severa crise financeira e uma severa crise bancária nas economias avançadas”. O chefe do FMI Dominique Strauss-Khan foi um pouco mais diplomático, dizendo que o mundo estava “a beira da recessão.” Como o CIO apontou antes, o capitalismo mundial agora enfrenta “uma cadeia de crises”.
O crack da Bolsa de Valores de Nova York
A crise de superprodução teve como um de seus grandes marcos o dia 29 de outubro de 1929, dia do crack da Bolsa de Valores de Nova York, que representava o grande termômetro econômico do mundo capitalista. As ações das grandes empresas sofreram uma queda vertiginosa, perdendo quase todo o seu valor financeiro.
As empresas foram forçadas a reduzir o ritmo de sua produção. Em função disso, promoveram a demissão em massa de seus funcionários. Terminava o sonho do american way of life. Durante a crise somou-se 15 milhões de desempregados.
O crack da Bolsa de Valores de Nova York abalou o mundo inteiro. Os Estados Unidos não podendo vender também deixaram de comprar e isso afetou também o Brasil, que dependia das exportações de café para os Estados Unidos.
American way of life
AMERICAN WAY OF LIFE
O país criou um novo estilo de vida: o american way of life. Esse estilo de vida caracterizava-se pelo grande aumento na aquisição de automóveis, eletrodomésticos e toda sorte de produtos industrializados. 
1929_Crise capitalista
Crise de 1929
Foi a primeira crise pura do capitalismo (ou crise de superprodução). As altas taxas de juro dos EUA ( aliadas a uma política deflaccionista, medidas praticadas com o propósito de escoar os excedentes do seu comércio próspero - desenvolvido no pós-guerra, e dinamizado depois da crise de 1921 -, e evitar a fuga de capitais) atraem às Bolsas Americanas investimentos de todo o Mundo, resultando um surto de especulação financeira que atinge proporções desmedidas. O custo das acções ultrapassa muito o seu valor real, levando à criação de sociedades fictícias. Simultaneamente, a progressiva automatização permite taxas de produtividade mais elevadas, e promovem-se campanhas de venda a crédito extraordinárias, para escoamento do produto. A publicidade consegue incitar o consumo em massa, mas a oferta continua muito superior à procura, o que leva à saturação do mercado. 

Assinar:
Postagens (Atom)